TAPIOCA FANTÁSTICA (vol. 3): CAOS!
A terceira edição da revista Tapioca Fantástica traz histórias com o tema "CAOS". Emanoel Ferreira estreou no coletivo de autores com o conto Os dias do Ambívio.
Nesta história inédita, o leitor fica diante de um cenário absurdamente caótico em que dois universos paralelos se aproximam demais, dando início a um processo de sobreposição quântica tão traumático quanto irreversível. Quando tudo chegar ao fim, um terceiro terá nascido, fruto da completa e assustadora junção entre os dois primeiros.
Confira outros trabalhos presentes nesta edição da revista:
Em As portas, Anderson Shon mostra que há sempre um caos que mora além da porta. Descobriremos como uma doença social escancara a desigualdade e abre portas que demoram muito para serem fechadas.
Em Os Três Tempos, Marina Madelinn apresenta uma romantasia, na qual Morgana e Laura precisam descobrir formas de encurtar a distância entre elas, enquanto lidam com as leis do orixá Tempo.
Em Chiaroscuro, Diogo Andrade traz a história de um homem que, no dia seguinte do seu sexagésimo aniversário, decide ir em busca do que deixou pelo caminho. Um encontro inesperado mudará para sempre a sua vida.
Em Assim contarão nossos netos, Ana Lúcia Merege conta o que pode acontecer quando todas as profecias relativas ao apocalipse se cumprem no mesmo dia.
Em Amanhã buscaremos pássaros, João Mendes conta a história de um filho que tenta reencontrar a mãe enquanto atravessa uma terra estranha onde as leis não parecem fazer sentido.
Em Sangue Novo, Bruno Crispim traz um chá de bebê onde três coisas acontecem ao mesmo tempo: a bolsa estoura, o mundo acaba e, lógico, Jorge, o pai da bebê, desmaia. Sobra a mãe, em trabalho de parto, para manter a família a salvo.
Em Palavras perdidas, Ian Fraser conta a história de Ignácio Costa, um autor em crise, lutando contra a própria insignificância enquanto observa a grandeza de seu ídolo, Delfim Moura, um renomado escritor baiano.
Em Foda-se, Elias Flamel traz o questionamento: Apertar uma tecla, pode ser pior que apertar um gatilho? Provocar o caos com uma tecla durante o “Noite Espetacular” pode ser a única oportunidade de solucionar um longo e corrosivo problema.
Em O dia de São Nunca, Jadna Alana apresenta Damião, um malandro que vive numa cidade onde as promessas nunca se cumprem e as dívidas são colocadas na conta de São Nunca. Um dia particularmente estranho revelará que o impossível pode, finalmente, acontecer.
Em A cor que caiu do caos, Bernardo Stamato conta que para três aventureiros, uma cidade amaldiçoada é sempre uma oportunidade de lucro. Logo eles descobrirão que existem destinos piores do que a morte quando se lida com o caos cósmico.
Em Tapio K ótica, Clecius Duran mostra que uma pequena decisão pode alterar o rumo da sua vida. Mas, o que fazer se todas as decisões rumarem para o mesmo resultado trágico?
A capa é de Carolina Mancini.
Aproveite sua Tapioca!